Felipe Baierle
Machucada durante a manifestação em frente a casa de Yeda (16), Fernanda Melchionna mostra para O Parcial a prova da agressão sofrida. Segundo a vereadora que fez no mesmo dia um Boletim de Ocorrência e exame de corpo de delito, há a possibilidade de que se abra um processo contra a Brigada Militar.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Vereadora denuncia violência da BM
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6 comentários:
Aqui não é a França. O furo é mais embaixo.Testemunhas do barraco afirmam que a Fernanda pediu para ser algemada. Será que queria aparecer. Pediu levou.
A vereadora pediu sim pra ser algemada, mas não foi bem nesse contexto. O Brigadiano chegou e estava levando ela sem dar voz de prisão nem nada. Um simples "me acompanhe". A vereadora conta que perguntou pq estaria sendo presa. O Brigadiano disse que era por desacato. Assim, para demonstrar o absurdo que estava acontecendo (e para ter provas fotográficas disso) de se prender alguém com imunidade parlamentar, a Melchionna disse que pediu para ser algemada. Foi isso que ela contou para O Parcial.
Aqui é como em qualquer outro país. Decidiu ser povo (em vez de manada enganada, acomodada, roubada) vai receber repressão. A questão é: agredir um povo que está pacífico, que tem apenas suas mãos ali, e não porretes, escudos e outras armas? qualquer pessoa decente identifica isso como covardia, abuso e injustiça.
Nossa, q baita roxo. Tao grande q nao dá nem pra ver.
O tamanho não importa, mas o fato.
Quem já estudou um pouco de direito constitucional sabe que a imunidade parlamentar do vereador é bastante relativizada. Ele é imune apenas em relação às suas manifestações na tribuna da câmara e em matéria referente ao cargo. Se, por ex, ofender o vizinho dele que botou música alta, corre o risco de ser processado e punido (por calúnia, se for o caso). Também não tem foro privilegiado.
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