quarta-feira, 29 de julho de 2009

Editorial julho

Quando ideais em comum mobilizam pessoas, que passam da intenção à ação, do discurso ao ato está iniciado um movimento. Um deslocamento, uma agitação, uma alteração da posição existente, enfim, uma evolução. Em interação é inerente aos seres humanos a busca pela harmonia na organização da sociedade como organismo vivo, ativo e não passivo, crente na possibilidade de justiça, igualdade, liberdade e paz. Durante esse processo de construção surgem organizações estruturadas, em que pessoas associam-se para fomentar ou garantir seus objetivos, cria-se um movimento no âmbito social. Uma revolta, que pode ser relacionada, entre outros motivos, aos direitos humanos, à liberdade de informação, ao direito à educação.

Jovens que participam de uma revolta organizada baseada na luta, realizaram o 1º Congresso Nacional de Estudantes, um espaço para o debate que deu origem a uma nova entidade a Associação Nacional dos Estudantes – Livre (ANEL). Inovadora em sua estrutura coloca lado a lado acadêmicos e secundaristas, veteranos e novatos. A união e envolvimento dos estudantes é essencial para garantir o direito à educação de qualidade, a não precarização do ensino, em todos os níveis, o investimenrto em estrutura e profissionais. Para tal, os atos e lutas em conjunto com a classe trabalhadora indicam a pluralidade e intenção de mudança, pensando a educação como fundamento do bem coletivo. Desde que isentos de interesses político-partidários.

Os debates, os encontros e as ações partem do amadurecimento da consciência política. Pois, é o mesmo princípio do jornal O Parcial, que ao falar em democratização da informação, quer lutar junto pela educação e não repressão. Um movimento, que também se manifesta pela liberdade, assim como a ANEL, livres, mas responsáveis, que devem manter a independência política e econômica. São ativistas que já iniciaram a mudança e têm expectativa que aqueles ainda entregues ao comodismo, desejem também serem atores das melhorias sociais.

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